terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

#05 - Quem é Birdman? (Desenho)

Pudemos acompanhar no dia 22/02/2015 na cerimônia do Oscar a entrega da estatueta mais importante da noite ao filme Birdman. Esse filme protagonizado por Michael Keaton conta a história de um ator que interpretava no cinema o super herói Birdman (ou Homem-Pássaro) e que vê sua carreira em declive.

O filme é ótimo, vale muito a pena ver essa trama. Mas quem é esse herói? Quem é esse tal de Birdman?

Para os mais novos, certamente não é um herói muito conhecido ou até nem ouviram falar, mas para os mais velhos, o conhecido Homem-Pássaro já é uma figurinha carimbada. Birdman ou Homem-Pássaro no Brasil, é um personagem de uma serie animada dos anos 70 exibido no canal NBC dos EUA. O herói fez muito sucesso na época inclusive no Brasil, sendo transmitido por emissoras como a Globo, Bandeirantes e SBT.

                                                  

Birdman foi criado por Hanna-Barbera, sendo uma animação bem elaborada e com episódios curtos de em média 8 minutos, o que caberia bem atualmente no formato de Youtube. Sua identidade secreta era Ray Randall, um homem comum que recebeu poderes do deus sol Rá. O herói possuía asas, o que lhe possibilitava voar, seus poderes deveriam ser periodicamente recarregados através de sua exposição a luz do sol, assim como o famoso Super-Homem. Ele podia disparar raios com seus braceletes e formar campos de força, além de possuir um escudo solar com o qual podia se defender.


Birdman morava em um vulcão extinto e chamava esse esconderijo de pássaro-caverna. Seus companheiros eram o BirdBoy (Menino-Pássaro) e o mascote Vingador.
Graças a seus poderes Birdman foi recrutado pelo governo americano para prestar alguns serviços, incluindo ajudar a combater ameaças a humanidade como alienígenas, mutantes criminosos e terroristas.
A animação possuía uma característica mais voltada ao público infantil porém, conseguiu se tornar um grande sucesso entre todos os telespectadores.

Existem alguns episódios rolando na internet e vale a pena conferir.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

#04 Análise - Console Mega Drive

Mega Drive, quem é mais antigo se lembra desse console que chegou nos anos 90 e que travava a uma guerra de vendas e marketing com a então poderosa Nintendo.
                                  


Antes de nos brindar com o famoso Mega Drive, a Sega dominava o mercado de Arcades nos anos 80, isso é os fliperamas, aquelas maquinas de colocar fichas para jogar, onde as mais conhecidas são as de jogos de luta e de corrida. Na época os jogos de Arcade eram os melhores, o que se podia ter de melhor em termos de gráficos, sons e jogabilidade. Porém não era um brinquedo que se podia ter em casa, graças ao seu tamanho. Com isso o mercado de consoles caseiros, os famosos video-games, era dominado por uma tal de Nintendo e seu famoso NES (Famicom no Japão ou Nintendinho no Brasil), que detinham quase 100% das vendas entre os 8 bits da época. Seu carro chefe era o jogo de plataforma Super Mario Bros, jogo que já chegou a marca de mais de 40 milhões de vendas.

Para conseguir concorrer com esse adversário de peso, a Sega que já possuía o Master System também de 8 bits mas que não ameaçava a poderosa Nitendo, resolveu focar os seus esforços em trazer a tecnologia dos 16 bits utilizada pelos seus Arcades para um console caseiro. Foi assim que surgiu o Mega Drive, inicialmente chamado de MK-1601, era a união do que tinha dado certo do Master System e a qualidade gráfica e sonora dos Arcades.


Seu lançamento oficial no Japão foi em 29 de outubro de 1988, o mesmo ano de lançamento do Super Mario Bros 3, o que ajudou a suas vendas a serem medianas nesse primeiro ano no Japão, deixando a expectativa de vendas melhores para território norte americano. Nos Estados Unidos o console chegou em 1989 com o nome de Genesis, visto que o nome Mega Drive já era patenteado, mas para conseguir melhorar suas vendas a Sega apostou nas campanhas de marketing, deixando que a sua distribuição na América fosse sobre os cuidados da Mattel. 

Para chamar a atenção do mercado o Mega Drive queria mostrar que podia rodar jogos com a mesma qualidade dos Arcades, inclusive trazendo títulos já jogados nos fliperamas. Com isso o slogan da campanha inicialmente era “Nós trazemos a experiência dos Arcades para o seu lar”, inclusive junto com o console era vendido o jogo Altered Beast, clássico dos Arcades.


As coisas estavam dando certo até 1990, ano em que a Nintendo entrou no mercado 16 bits com seu SNES ou FAMICON, mas conhecido como Super Nintendo. Esse console trazia gráficos tão bons quanto os do Sega Genesis e o diferencial que era a franquia Mario, grande responsável pelas vendas da Nintendo. Sendo assim a Sega precisava de um mascote que substituísse o Alex Kidd e que fosse capaz de concorrer com o encanador bigodudo. Foi assim que surgiu o famoso ouriço azul, o veloz Sonic, com seu jogo Sonic The Hedgehog, que mostrava toda a superioridade do processador do Mega Drive sobre o SNES.

A Sega então decidiu mudar a sua campanha, passando a vender o seu console por um preço mais barato que o da concorrente e utilizando de um marketing mais agressivo, atacando descaradamente a Nintendo. Além disso o console passou a ser vendido juntamente com o jogo do Sonic, o novo mascote e que prometia desbancar o senhor Mario.




Esse combate entre as empresas foi marcante na era dos 16 bits, gerando opiniões divergentes até hoje de qual foi o melhor. Provavelmente foi nessa época que surgiram os primeiros fans boys dos consoles, uma divisão entre os seguistas e os nitendistas. 

No Brasil o Mega Drive foi muito bem recebido, ele foi distribuído pela fabricante de brinquedos TecToy, que graças as suas campanhas publicitárias na qual utilizava revistas e televisão, incluindo uma parceria com o programa do Gugu, em um quadro chamado Game Show, levou o Mega Drive a ser o console de 16 bits mais vendido em território tupiniquim, desbancando o Super Nintendo.

Portanto o legado do Mega Drive, além de seus ótimos títulos é a nostalgia causada nos gamers mais antigos e a oportunidade de diversão para os gamers mais novos.





Lista dos 10 jogos mais vendidos do Mega Drive:

1. Sonic The Hedgehog – Mais de 15 milhões de cópias.

2. Sonic The Hedgehog 2 – 6 milhões de cópias.

3. Aladdin – 3 milhões de cópias.

4. NBA Jam – 1,93 milhões de cópias.

5. Mortal Kombat 2 – 1,78 milhões de cópias.

6. Street Fighter 2: Special Champion Edition – 1,65 milhões de cópias.

7. Altered Beast – 1,4 milhões de cópias.

8. Sonic e Knuckles - 1,24 milhões de cópias.

9. Mortal Kombat 3 – 1,02 milhões de cópias.

10. Sonic The Hedgehog 3 – 1,02 milhões de cópias.








sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

#03 Seriado do The Legend of Zelda na Netflix.

     UHUUUUUULLLLLL!!!!! Galera, isso mesmo, parece que a Netflix irá produzir uma série do The Legend of Zelda. Fiquei maluco com a notícia, estava assistindo o OmeleTV desse dia 06/02/2015 e me deparei com essa bomba. Segundo fontes do Wall Street Journal, a Netflix irá produzir um seriado em live action, isto é, com atores reais, nada de animação, de uma das franquias mais amadas da Nintendo.  


     Essa é uma notícia que todos os fãs esperavam desde a trollada de 1 de abril, onde mostrava o trailer do suposto filme de Link, que nunca existiu.



     Segundo o jornal, a Nintendo irá dar consultoria na criação do seriado, que contaria a história de Link, um garoto comum que teria a missão de resgatar uma princesa chamada Zelda e salvar o mundo de Hyrule. O projeto parece ainda estar engatinhado, a Netflix ainda esta a procura de roteiristas, porém promete uma série como The Game of Thrones, só que para famílias, o que na minha opinião é excelente. Porém existe a possibilidade do projeto não sair do papel, o que seria uma loucura. O negócio é esperar o pronunciamento tanto da Netflix, quanto da Nintendo, que ainda não deram declarações sobre o assunto.


Fonte: Wall Street Journal - http://blogs.wsj.com/speakeasy/2015/02/06/legend-of-zelda-netflix-series/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

#02 Review - Batman: Ano Um



     Olá nerds, eu sou muito fã do Batman, ele é o meu super-herói favorito e recentemente eu ganhei o DVD da animação Batman: Ano Um (Batman: Year One), sendo assim eu resolvi fazer uma review dessa animação, que na minha humilde opinião, é uma das melhores do Homem-Morcego.



     A animação é uma adaptação feita pela Warner Bros. Animation da aclamada HQ da DC Comics, de 1987, Batman: Ano Um, escrita pelo mestre Frank Miller e ilustrada por David Mazzucchelli. Esse quadrinho se tornou um clássico por trazer o Batman com características mais sombrias, um enredo mais denso e uma nova perspectiva sobre o início do herói.




     Dirigido por Sam Liu e Lauren Montgomery, a animação foi lançada em 18 de outubro de 2011, com classificação de 12 anos e duração de 64 minutos. A história conta de forma bem fiel aos quadrinhos, o início do jovem Bruce Wayne como o vigilante de Gothan, e paralelamente a isso a chegada do ainda tenente James Gordon. O contexto onde os dois estão inseridos, é o de uma cidade considerada decadente, dominada pelos mafiosos e uma polícia corrupta. Enquanto Bruce retorna de seus treinamentos e escolhe se tornar um super-herói, agindo a margem da lei para limpar a cidade, Gordon precisa agir de dentro do sistema, seguindo as leis e  seus valores morais. A trama é muito bem contada e cativante, mostrando os erros e dificuldades de ambos os personagens, Batman com a sua inexperiência no combate ao crime e Gordon lutando cotra a ineficácia de um sistema corrupto e criminoso.

     Essa adaptação foi muito bem feita e se torna na minha opinião um material indispensável para todos os amantes do Cavaleiro das Trevas. Eu gostei demais, principalmente por abordar mais sobre as origens do Comissário Gordon. Uma curiosidade é que Bruce Wayne foi dublado pelo ator Benjamim Makcenzy, o mesmo que interpreta Gordon na série de TV, ''Gothan".


Batman: Ano Um (Year One)
Lançamento: 18 outubro 2011
Direção: Sam Liu e Lauren Montgomery
Roteiro: Tab Murphy, Frank Miller e David Mazzucchelli.
Baseado na HQ de 1987, Batman Year One
Duração: 64 min
Classificação: 12 anos